O objetivo deste trabalho, que está aqui apresentado na forma de vídeo, é mostrar que os processos fonológicos que acontecem na forma não-padrão da língua seguem uma lógica fonológica e que esses processos são como qualquer outro que observamos na aquisição/mudança e/ou na história do português.
sábado, 11 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Razão de ser
A criação deste blog foi motivada pelo trabalho feito pelo grupo da disciplina de Linguística II ministrada pelo professor Ricardo do Curso de Letras da UERJ. O grupo é composto pelos alunos Andressa, Luiza, Luiz Claudio, Vanderlan, Tais, Suzana e Cláudio. O título do trabalho é "Quem tem pobrema é quem fala problema". Esse trabalho tem por objetivo mostrar a questão do preconceito linguístico que há em relação ao uso frequente de determinadas palavras que não seguem o registro formal da língua portuguesa. Esse registro não formal, na verdade, pode ser explicado pela teoria dos traços distintivos. Quando articulamos as palavras muitos processos mentais e articulatórios se fazem de forma simultânea e concatenada. Os sons emitidos quando falamos se compõem de várias partes e essas partes se interpenetram, influenciam uma às outras. Um exemplo que podemos claramente distinguir é visto nas palavras cama e cana, que ao serem pronunciadas o primeiro a é nasalizado /ã/ por influência do m ou n da sílaba seguinte como acontece nas palavras onde o m ou n pertencem a mesma sílaba (exemplos: canto - /cãto/ e amplo - /ãplo/). No entanto, em palavras como canudo ainda não é reconhecido o registro formal /cãnudo/ embora muitas pessoas assim o fazem. Isso se dá justamente pela influência do traço distintivo do n presente na sílaba seguinte /nu/.
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